Aeroporto Internacional de Maputo recebe avaliação por parte da Autoridade da Aviação Civil de França (DGAC)
O Aeroporto Internacional de Maputo recebeu entre os dias 13 e 17 de Setembro uma avaliação na componente de segurança contra actos de interferência ilícita por parte da Autoridade de Aviação Civil de França (DGAC).
Esta avaliação teve como objectivo dar maior incremento às capacidades técnicas da autoridade de aviação de Moçambique em matérias de segurança contra actos de interferência ilícita no quadro da cooperação que existe entre os estados moçambicano e francês na área de aviação civil, e que é operacionalizada pela Autoridade da Aviação Civil de Moçambique (IACM) e pela Autoridade da Aviação Civil de França (DGAC), respectivamente.
Durante os cinco dias de trabalho, para além do IACM, estiveram envolvidas outras entidades nacionais, como são os casos dos Aeroportos de Moçambique (ADM), Polícia da República de Moçambique (PRM) e operadores aéreos nacionais.
Para além das interacções e entrevistas que foram desenvolvidas nas visitas que foram feitas ao aeroporto, tanto ao terminal de passageiros assim como ao terminal de cargas, foi também usada a metodologia de observação, como foi o caso das observações efectuadas nos procedimentos de verificação de segurança das bagagens despachadas. Foi feita também uma visita teleguiada ao perímetro do aeroporto e uma visita esquadra da polícia baseado nas imediações do aeroporto. Foram também efectuadas visitas às entidades aeroportuárias que lidam como segmento de handling, nomeadamente MAHS, NAS, bem como a entidade responsável pelo equipamento de segurança instalado no aeroporto, a Kudumba
No final da missão a equipa de inspectores da DGAC, liderada pelo inspector Marc Vanaud, reuniu-se com o IACM, representado pelo Presidente do Conselho de Administração Comandante João Martins de Abreu, e com os ADM para fazer uma avaliação preliminar do trabalho desenvolvido e ficou acordado que as entidades irão continuar a interação através de reuniões virtuais, e que deverão as entidades de ambos países trabalharem em conjunto para encontrarem mecanismos de financiamento para as formações técnicas que foram identificadas como cruciais para os técnicos moçambicanos, bem como de outras iniciativas de cooperação.